Então é isso? – perguntou ela afastando-se dele – Nós iremos desistir de nós por conta de uma coisa idiota que eu fiz, colocaremos tudo a perder, sonhos, fantasias, promessas, desejos, porque eu errei?
Sim – respondeu ele sem olha-lá nos olhos, somente fitando seus próprios pés.
Você tem certeza? – insistiu ela indo até a porta.
Eu não consigo mais acreditar em você – disse ele.
Ok – ela colocou um dos pés para fora da casa respirando fundo posicionando-se para fora da casa – Mas lembre-se querido, e se fosse você? – abaixou a cabeça e saiu.
Ele ficou ali parado por uns três minutos, até que entendeu o que ela quis dizer e correu para fora ao seu encontro – Elizabeth? – gritou ele com a esperança de ouvi-lá, olhou para todos os lados da rua e nada, resolveu voltar para casa e procurar Elizabeth no dia seguinte.
No dia seguinte ele levantou-se animado, iria procurar sua amada e lhe diria tudo que estava entalado na garganta, preparou-se e seguiu até a casa dela. Ao chegar lá percebeu um movimento muito estranho de pessoas no jardim, mas resolveu entrar mesmo assim.
-Elizabeth está? – perguntou ele a uma senhora que estava de cabeça baixa perto da porta.
- Elizabeth? – o indagou com os olhos cheios de água e completou – Ela se foi e deixou isso para você – lhe deu um papel cuja qual estava bem dobradinho.
Sem ação ele afastou-se das pessoas abrindo o papel que dizia:
“Meu bem, não sei se você receberá está carta afinal, meus pais não gostam muito de você, mas eu tinha certeza que minha vovó lhe entregaria. Querido, não fique triste fiz o que lhe prometi, fui embora, não voltarei mais, porém cumpri nosso último juramento: Se estivermos distantes morreremos e voltaremos a viver juntos. Com todo o amor, Elizabeth.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário